Os barcos de papel fazem portos em covas de sorriso e descem decotes, avizinhando mãos a seguir trilhos de pegadas, enquanto se dança na relva com o dormir do sol.
Mesmo assim, corre-se até à praia, e, em tom de desafio, testam-se limites. Em planícies, dali avistadas, onduladas a pincel e tesoura, rodopia-se até cair e diz-se o que à boca vem, sem freios, deixando soar.
E porque, noutros portos, a areia é outra, experimentam-se alternativas ao atirar roupas para o chão e perdem-se apostas, já que, uma vez mais, as punições são mais doces do que as vitórias. Fica-se cheios de grãos que como açúcar incomodam o corpo e entranham-se na carne, mas sem formar pérolas, como a penetrar saias de ostras. Por fim, ri-se muito, olha-se o despertar do sol e enrolam-se oceanos inteiros em bandejas de frutos.
Depois, dias, há, em que se deixam os mesmos barcos seguir a sua corrente, sentados em sorrisos que não damos, observando novas rotas, em oceanos de cartão.
8 comentários:
Já te disse que gosto da maneira como escreves?
Beijo
:$ babe Fófinha!! :$
Nunca tinhas dito, não! Obrigado :$
Tirosaaaaaaaaaaaaaaa
olhaaaa, inda não tinha te dito (por aqui), mas faço minhas as palavras da madame aupipopipi aupupapa!
:$ :$ :$ :$ :$
Bgd ppl! ;D
Sim! Foram obrigados... Daí serem doces!
ahahahaha
Mau! Tu queres ver que além de vomitar as casas de banho à minha mãe tenho de ir aí vomitar também a tua! AI-Q-A-GATA-KER-MIMOS!~
;)
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