No apartamento emprestado, vazio de outras gentes, um abraço provocado pela vontade de tocar ou pela sofreguidão da carne que se quis (in?)oportuna, encheu esse teu dito espaço protegido com paredes caiadas a vermelho de casas antigas. É a pele das casas que se quiseram em extinção e os bebés que se queriam até acidentais.
Habitar, a jeito do negro corvo que colecta brilhos no ninho.
Habitar, a jeito do negro corvo que colecta brilhos no ninho.
De dia, actualizaria esses jornais públicos semeados de nossas mensagens subliminares e à noite comeria tangerina, sofregamente, e com a ajuda das mãos.
Deixaria a promessa de acordar mais cedo para te encontrar, por acaso, oh concha. Começaria a ensaiar o mais fake-surpreso sorriso de sempre.
Deixaria a promessa de acordar mais cedo para te encontrar, por acaso, oh concha. Começaria a ensaiar o mais fake-surpreso sorriso de sempre.
2 comentários:
Mas... mas... mas...
Onde é que tu andas durante o dia? Que experiências são essas pelas quais passas que te fazem escrever estas coisas?
Quando é que há um post sobre os carros e a serra? :D
Falando a sério... eu quero uma tangerina!
Sabe que eu sou uma pessoa muito criativa. como é que dizia o outro (o FP)... "um fingidor que chega a fingir que é dor, a dor que deveras sente". ;)
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