29.6.07

Para ilustrar o quê?


Não. Esta não é umas dessas flores de papel. Nem mesmo das que povoam geometrias decalcadas.
É uma das outras.(nunca são as preferidas de ninguém por isso resolvi fazê-las as minhas. Sim, essas... les autres.)

Daquelas… amputadas de suas raízes e postas ao ver.
Já não acordo cedo para encontrar por acaso – novas horas mortas e o sono que já não se tem. (é a isto que chamam o cansaço? Ou será que está tudo ao contrário, como naquela canção?)
O chocolate provado mas deixado por acabar de comer. Os chocolates comem-se?
Uma imagem desfragmentada da tabacaria de um outro Pessoa.
Foi para um trabalho… sim! Agora lembro-me, de entre as caixas de lãs encontrei-o.
A crueza das outras imagens encadeadas. A expectância. Não gostei!
Talvez pela fronteira a giz vermelho que desenhei e que a chuva tende a lavar. Não gostas de chuva? I do… Temos pena. Ainda assim trai-nos sempre, não é?
A festa de gentes desconhecidas e emprestadas por outrem.
A música, ao fundo, repetitiva e o silêncio - sim!
O silêncio ensurdecedor das ilhas.


Novelo Branco à sombra. Pele molhada no calhau.