1.8.07

Que um dia a história ---




Cansado dos sorrisos ensaiados e do artifício pensado das gentes que, ali, passeavam a roupa de ocasião empunhando os seus copos de espumante colorido com essas bagas silvestres congeladas que já poveiam os supermercados, reagrupou toscamente os pedaços de janela sobre as incisões da pedra.
Os olhos de porcelana a se despedir do ontem, como decidira, e os indícios do consumo, aqui e ali. O contador, nos grãos das vagens – ou era ao contrário? Os novelos cercariam-nas, entretanto, a jeito de forte medieval improvisado, quais leucócitos – assim ficamos imunes, certo?

1 comentário:

Cláudio disse...

Infelizmente os novelos não são suficientes... também pensava que sim, mas afinal é preciso algo mais que ainda não consegui descobrir... sabes que com o tempo os novelos vai ganhando pó; pó este que se entranha nas mais ínfimas fissuras, tão difíceis de limpar, e que por certo provocarão danos irreversíveis... mais cedo ou mais tarde... o "forte medieval improvisado" acaba por explodir, sem pedir desculpa.