21.9.06

Bonecas Russas

Naquele filme, que vira numa tarde tórrida de Verão enquanto as massas faziam praia, em que Xavier comparava o jogo do amor e da sedução às Matryoshkas, tudo parecia ter-lhe sido esclarecido. A uma boneca russa seguir-se-ia uma e uma outra, e cada uma das vezes, indagar-se-ia se era aquela a última… ou “the one” como dizem no cinema. Cada uma das vezes, tentaria abri-la... não fosse estar uma, mais pequenina e perfeita, escondida lá dentro.
Gostara daquela imagem, tanto como do beijo dourado de Klimt que o fascinava ainda como naquela primeira vez que o tinha visto num livro de Filosofia. Guardara-a como se acautelam os segredos ou lábios roubados. Fizera dela lema e truísmo, até ao dia em que o ontem lhe bateu à porta e ocupou-lhe o hoje e o amanhã. Nunca contou que uma das bonecas, deixadas para trás (pensava ele) lhe despertasse o desejo antigo de desvendar, abrir e possuir.

“I already had let you go”

4 comentários:

Sof disse...

Na me metias uma fote aei?

Pedro_Berenguer disse...

Achei q ia ser mt gráfico.

Sof disse...

Ai tu e a clareza...! ;) "Hades" sempre dar a volta a tudo uaralhi!

Pedro_Berenguer disse...

Tem de ser bebé! Dar ar d segurança mesmo quando não estamo seguros... lol

Como hoje:

-Tenho d ir para casa estudar... não faço ideia do que ela falava. Tu ao menos sabias...

-Achas q sim? Tava era a sorrir e a abanar a cabeça que sim!