"Put the pen
To the paper
Press the envelope
With my scent
Can't you see
In my handwriting
The curve Of my g?
The longing"
(P.J.Harvey)
Dentro de ti guardaste uma carta com destinatário, mas rumo incerto. Levaste-a a passear a três ou quatro cantos do Mundo, sempre de olhos postos no firmamento como as andorinhas quando procuram o calor.
Nestes dias de ardência imensa, em que os homens descansam sob pomares e bebem sumos da terra para se refrescar, lembraste-a e fitando o escrito e libertaste-o ao vento.
Antes de levantares voo fitas o ontem de relance. Esse ontem cheio de frutos sumarentos e cor adocicada.
Semeias o que tinha ficado por dizer e jubilas com a tua própria permissão. Já não precisas engolir toda a água dos riachos, nem tão pouco ter o mar nos olhos.
Nestes dias de ardência imensa, em que os homens descansam sob pomares e bebem sumos da terra para se refrescar, lembraste-a e fitando o escrito e libertaste-o ao vento.
Antes de levantares voo fitas o ontem de relance. Esse ontem cheio de frutos sumarentos e cor adocicada.
Semeias o que tinha ficado por dizer e jubilas com a tua própria permissão. Já não precisas engolir toda a água dos riachos, nem tão pouco ter o mar nos olhos.
4 comentários:
Oh LORD!
Santinho!
Não falei contigo
Com medo que os montes e vales que me achas
Caissem a teus pés
Acredito e entendo
Que a estabilidade lógica
De quem não quer explodir
Faça bem ao escudo que és
Saudade é o ar
Que vou sugando e aceitando
Como fruto de Verão
Jardins do teu beijo
Mas sinto que sabes,
Que sentes também num dia maior
Serás trapézio sem rede
Pairar sobre o mundo
Em tudo o que vejo
Desconfio que ainda não reparaste
Que o teu destino foi inventado por gira-discos estragados
Aos quais te vais moldando
E todo o teu planeamento estratégico de sincronização,
Do coração, são leis como paredes e tectos
Cujos vidros vais pisando
Anseio o dia em que acordares por cima
De todos os teus numeros,
Raizes quadradas,
De somas subtraídas,
Sempre com a mesma solução.
Nah!
Podias deixar de fazer da vida um ciclo vicioso,
Harmonioso,
Ao teu gesto mimado
E à palma da tua mão
Desculpa se te fiz fogo e noite
Sem pedir autorização por escrito
Ao sindicato dos Deuses
Mas não fui eu que te escolhi
Desculpa se te usei
Como refugio dos meus sentidos
Pedaços de silêncios perdidos
Que voltei a encontrar em ti.
Os Toranja é que sabem melhor que ninguém !
lol pensei nisso
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